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A lenda de Deuladeu Martins

Disfrtuemos los momento que la vida nos pone, no debemos depender de alguien para ser felices. Somo seres humanos que siempre vamos a cometer errores, pero recuerden nadie en este mundo es perfecto; porque la perfección no existe.


Durante as guerras de D. Fernando I de Portugal com Henrique II de Castela, veio Pedro Rodrigues Sarmento, adiantado de Galiza, pôr cerco à vila de Monção. Foi então que a Providência, que muitas vezes se serve dum fraco instrumento para acções grandiosas, inspirou a uma mulher o como salvaria Monção de cair em poder de tão desapiedados inimigos.

Deuladeu Martins, esposa do capitão-mor daquela vila, Vasco Gomes de Abreu, era uma dessas mulheres de que a História nos aponta exemplos que ocultam, em peito feminino, um coração varonil. Onde o perigo era maior, lá aparecia com o denodo de um soldado corajoso e animando a todos, como o faria um chefe valoroso e dedicado.

Infelizmente tinham chegado as coisas a um ponto em que estava passado o tempo para os actos de valor, isto é, em que era intil para os sitiados o valor das armas. A fome, zombando do esforço humano, ia pôr termo a tão heróica resistência.

Deuladeu Martins, que, enquanto teve pão para dar, o ia repartindo pelos soldados, adiando a hora fatal do rendimento da praça, chegou uma vez ao seu celeiro, e só encontrou nele uma exígua porção de farinha, com que apenas poderia fabricar alguns poucos pães. A outro qualquer desfalecer-lhe-ia o ânimo e romperia em lágrimas, vendo, nesses miseros restos do seu provimento triste anúncio da morte ou do cativeiro. Porém, a uma alma daquela têmpera a grandeza do infortúnio costuma exaltar o espírito e o pensamento. E, com efeito, a iminência do perigo sugeriu-lhe urna ideia luminosa, que Deus se dignou de coroar.

A resoluta dama, sabendo que aos inimigos começava a escassear o pão, pega da farinha, manda-a amassar e cozer, e, depois, enchendo o regaço com os pães que ela produzira, sobe às muralhas, e daí os lança aos Castelhanos, dizendo-lhes: — A vós, que não podendo conquistar-nos pela força das armas, nos haveis querido render pela fome, nós, mais humanos, e porque, graças a Deus, nos achamos bem providos, vendo que não estais fartos, vos enviamos esse socorro, e vos daremos mais, se o pedirdes.

Ficaram os inimigos tão desconcertados com esta acção (que os fez crer em que a praça estava abundante de mantimentos) que, perdendo a esperança de a submeter, e, já cansados, levantaram o cerco.




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